quinta-feira, 30 de junho de 2011

O PLANETA ESTA EM NOSSAS MÃOS

Todos os Estados brasileiros e o Distrito Federal deverão iniciar a implantação da inspeção veicular ambiental a partir de 25 de abril de 2012, prazo determinado em Resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama).
A medida busca o controle da poluição provocada por ruídos e pela emissão de gases e partículas poluentes. A regra vai abranger todos os veículos automotores, motociclos e veículos similares, independentemente do tipo de combustível que utilizem.
Os resultados esperados são a melhoria da qualidade do ar, com a conseqüente melhoria da saúde pública e aumento da expectativa de vida dos habitantes das grandes cidades. A redução das emissões veiculares reflete diretamente no aquecimento global.
De acordo com estudos divulgados pela Universidade de São Paulo (USP), a poluição em excesso é responsável por mais de 200 tipos de doenças. Entre elas, incapacidade mental, estresse, derrame, sinusite, câncer na tireóide, angina, diabetes, doenças isquêmicas e infertilidade.
Atualmente, esse tipo de inspeção é realizada regularmente por 51 países no mundo. Na América Latina já fazem este tipo de fiscalização o Uruguai, Argentina, Chile, Peru, Costa Rica e Peru.
Rigor
Sem ter passado pela inspeção veicular periódica e ter sido inspecionado e aprovado quanto aos níveis de emissão, os veículos da frota-alvo, definidos em cada município, não poderão obter o licenciamento anual.
O processo de implantação e execução da inspeção veicular estará a cargo dos órgãos estaduais de meio ambiente que, em articulação com os municípios, deverão apresentar aos conselhos estaduais de meio ambiente seu Plano de Controle de Poluição Veicular (PCPV). O prazo para que os estados apresentem seu PCPV termina no dia 30 de junho de 2011.
O PCPV funcionará como uma espécie de guia para a gestão do controle da poluição veicular e deverá ter por base, quando houver, o inventário de emissões de fontes móveis e o monitoramento da qualidade do ar.
Fonte: Ministério do Meio Ambiente

sexta-feira, 24 de junho de 2011

A VIDA PELO UM FIO

É notório o caos que se estabeleceu em nossos dias. A criminalidade tomou temerosas proporções e, usando de sua pior característica – a violência -, aterroriza-nos e nos faz reféns de nosso próprio medo e indignação.
A questão não se basta apenas aos crimes cometidos por renomados e tradicionais “bandidos”; até porque, hoje em dia, qualquer pessoa, de qualquer classe social, religiosa, étnica, qualquer um, enfim, está propenso – infelizmente – tanto a atuar como autor quanto como vítima da criminalidade. E, com a agravante de ser, esta, causada, cada vez mais, por motivos fúteis e injustificáveis, como, por exemplo, um homicídio causado após uma discussão ocorrida no trânsito, ou, um seqüestro praticado tendo como “justificativa” a “necessidade” de dinheiro do (s) autor (es), tomando até ares de crime famélico.
Estes são apenas alguns exemplos práticos do tanto que estamos – a sociedade – expostos às ações criminosas de nossa algoz “contemporaneidade”.
A humanidade segue o seu caminho indo em direção oposta à sua própria evolução, agindo como “feras indomadas”, bestiais exemplos de má conduta e falta de respeito às vidas de outros de sua própria espécie.
À proporção em que o tempo passa e a “modernidade” nos alcança, esta nos faz retornar às mais infelizes ramificações de nossas raízes sociais; nos remete à incompreensão dos fatos e ao temor por desconhecer as suas prerrogativas mais cruéis.
Outro ponto que, em muito, nos abala é a “universalização” da violência. Isto é; há bem pouco tempo – coisa de uma ou duas décadas – a violência, em sua forma mais expressiva, era “privilégio” dos grandes centros urbanos, das metrópoles, das cidades mais desenvolvidas e promissoras. Agora, qualquer cidadezinha do interior, por mais pacata e “segura” que possa ser, acaba por se incluir no “rol do progresso”, ou seja, toma para si – também – como constante as mais variadas formas de expressão da criminalidade via violência.
E tudo isso com enormes requintes de perversidade. Da forma mais hedionda possível, como se já não bastasse a intenção, a vontade de se praticar um crime como fator contraditório à nossa característica “racional”, parece ser necessário que se pratique de maneira brutal, impressionante e cruel.
E, justamente, para tentar evitar ou coibir estas freqüentes ocorrências de crimes hediondos, é que se passa, cada vez mais, a considerar a Pena de Morte como uma “tábua de salvação” da sociedade em geral, tendo em vista que a banalização da violência – sobretudo a hedionda – não nos levará a lugar algum senão à nossa própria destruição enquanto sociedade; pois, supõem-se que, a forma “correcional” com que são tratados os “nossos detentos”, em nada vem coibindo  o processo evolutivo e universalizados da violência exacerbada exercida contra a sociedade em geral. Portanto, se torna fácil prever que, num futuro bem próximo, seremos – se conseguirmos escapar desta criminalidade – membros de grupos sociais muito mais seletos e distintos do que atualmente somos.
porém, ultimamente, figura como única e a mais aplausível solução para este problema que enfrentamos no nosso dia adia, que é a violência em sociedade. Devemos todos colaborar com as autoridades de nossa Cidade, procurando meios de como ajudar as Instituições, pedindo  ao poder Público ajuda, de acordo com as necessidades dos Presídios.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Morte de sindicalista: assassinato teve queima de arquivo a mando de Donati, dizem testemunhas

Os depoimentos prestados voltaram as atenções sobre o mando do assassinato para o prefeito de Conceição da Barra, Jorge Donati, que simulara interesse na elucidação

Lívia Francez
Foto capa: Arquivo SD
Foram ouvidas, além do delegado, as mulheres de Rondinelli Ribeiro do Nascimento Amaral Ferreira, Diego Ribeiro Nascimento e Ozéias Oliveira da Costa. Segundo as depoentes, Rondinelli emprestou as armas, Rodolpho Nascimento do Amaral Ferreira foi responsável por amarrar e Diego deu o tiro de misericórdia no sindicalista. A oitiva foi acompanhada por cerca de 50 pessoas da comunidade de Conceição da Barra, além da família do sindicalista.
Na audiência também se revelou que Ozéias era responsável pelo pagamento dos executores, que seria de R$ 7 mil, mas o homem que detinha o dinheiro, conhecido como Porquinho, foi assassinato três dias após a execução do sindicalista, em uma provável queima de arquivo. A morte de Porquinho suscitou a abertura de um novo arquivo e o executor dele está preso e incomunicável à disposição do delegado Fabrício Dutra.
Ainda devem ser ouvidos os acusados presos Rondinelli Ribeiro, Janes Antônio de Almeida e Ozéias Oliveira, que vão depor no dia 19 de julho. A família do sindicalista assassinato espera as providências do juiz Carlos Madeira Abad e do Ministério Público Estadual (MPES).
Padre Moacir
O padre da paróquia de Conceição da Barra, Moacir Pinto, que vem sofrendo intimidações por cobrar providências sobre o crime, foi convidado a conversar com um delegado lotado no município de São Mateus sobre as ameaças. Ele contou que tem evitado ir para a zona rural do município desacompanhado e disse ainda que os moradores do entorno da casa paroquial têm ficado atentos a movimentações na região.
Nesta segunda-feira (20) a Polícia Militar chegou a ser chamada quando moradores notaram que dois homens em uma moto seguiam o padre pelo caminho até a igreja. Os homens não foram vistos durante a missa, mas voltaram para as imediações da igreja após o término da celebração. Depois da abordagem, a polícia descartou a hipótese de ser uma perseguição, já que os homens declararam procurar uma festa que acontecia na região.
O religioso já passou por intimidações duas vezes. A primeira delas aconteceu em outubro de 2010, quando dois homens, um deles com arma em punho, invadiram o quintal da casa paroquial provocando um barulho. Quando o padre foi verificar de onde vinha o barulho, se deparou com os homens, que o encararam e saíram do terreno. Uma semana após o carnaval, em março deste ano, as ameaças silenciosas se repetiram.
As oitivas realizadas no Fórum de Conceição da Barra, no norte do Estado, na última segunda-feira (20), voltaram as atenções do mando no assassinato do sindicalista Edson José dos Santos Barcelos para o prefeito do município, Jorge Donati. Os depoentes, que incluíram as mulheres dos acusados de serem executores, todos presos, e o próprio delegado-presidente do inquérito, Fabrício Dutra, se referiram ao prefeito como provável mandante do crime, após confissões dos acusados presos.

terça-feira, 21 de junho de 2011

TRF derruba ordem de prisão contra Cacciola

Do jornal O Globo

21/06/2011 - O desembargador Peixoto Júnior, do Tribunal Regional Federal (TRF) de São Paulo, derrubou no último dia 10, em caráter liminar, um mandado de prisão contra o ex-banqueiro Salvatore Alberto Cacciola, que cumpre pena de 13 anos de prisão por crimes de gestão fraudulenta e desvio de dinheiro público no Instituto Penal Plácido de Sá Carvalho, no Complexo de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio.

A decisão não liberta o ex-banqueiro, condenado em outro processo na Justiça do Rio. Mas tira um obstáculo para Cacciola pleitear seu livramento condicional e cumprir o resto da pena em liberdade. O desembargador aceitou a alegação da defesa de que o processo na 2ª Vara Criminal de São Paulo - responsável pelo mandado de prisão por crime contra o sistema financeiro - não faz parte do acordo de extradição entre Brasil e Principado de Mônaco, onde Cacciola foi preso em 2007.

"Cacciola não pode responder a esse processo sem que ele esteja no acordo", explica Manuel de Jesus Soares, advogado do ex-banqueiro.

Agora, a defesa aguarda uma certidão do TRF do Rio mostrando que o Ministério Público Federal não recorre contra a pena que o ex-banqueiro cumpre. Com isso, a Justiça tende a decidir nas próximas semanas sobre a liberdade condicional.

Cacciola era dono do Banco Marka quando a instituição teve problemas na maxidesvalorização do real, em 1999, e foi socorrida pelo Banco Central (BC). Com o Banco FonteCindam, a operação teria provocado prejuízo de R$1,5 bilhão aos cofres públicos.

domingo, 19 de junho de 2011

A vida é melhor aos 40

Com a maioria dos compromissos já realizados e cérebro no auge, é o momento de recomeçar a vida

18/06/2011 - 15h25 - Atualizado em 18/06/2011 - 15h25
A Gazeta
                      
Opção por nova carreira
A prova de que a tomada de decisões aos 40 anos tem mais chances de dar certo é a guinada que Dilciene Avanza, 44 anos, deu na vida há poucos anos. Mãe e esposa dedicada, ela decidiu que, com os filhos já crescidos, iria cuidar de um lado até então esquecido: o profissional. Matriculou-se em um curso de Nutrição e, aos 41 anos, começou a exercer a profissão que descobriu ser sua grande paixão. "Era o que faltava para que eu me sentisse totalmente realizada. Consegui me reinventar como mulher, como mãe e como pessoa. Hoje, posso dizer que estou no auge da minha vida e da minha carreira. Tenho disposição suficiente para a rotina de trabalho e me sinto madura para saber aliar a vida pessoal com as outras conquistas ", conta.
Priscilla Thompsonppessini@redegazeta.com.br

Chega uma fase na vida em que a gente pode olhar para tudo o que construiu e ver o futuro com tranquilidade suficiente para aproveitar as conquistas com sabedoria. A crise da meia idade fica mais distante à medida que a ciência tem comprovado que aos 40 anos reunimos todas as condições para tirarmos o melhor das experiências vividas. Do ponto de vista neurológico, nosso cérebro está no auge da maturidade. À luz da psicologia, o repertório adquirido até então é o ideal para desencadear mudanças e reflexões necessárias ao equilíbrio emocional e afetivo.

Em quatro décadas, a maioria de nós já cumpriu as principais tarefas sociais, como casar, ter filhos e consolidar a carreira profissional. "É como se nos preparássemos para uma segunda etapa da vida, que não é o início do fim, mas do recomeço. Passamos a dar mais importância para o que realmente importa", resume a psicóloga e gerontóloga do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, Dorly Kamkhagi.

As conexões cerebrais são tão rápidas quanto na juventude e ganham um aliado a mais. "Quanto mais vivência e estímulos, como a leitura, melhor o cérebro fica. A capacidade de raciocínio aprofundado diante de situações diversas se amplia. As perdas de memória, ao contrário do que se pensa, só começam a ser sentidas a partir dos 60 anos", diz o neurologista Ricardo Afonso Teixeira, diretor do Instituto do Cérebro de Brasília.

Mais reflexivos
Mais tranquilos, experientes e seguros, deixamos de temer os fantasmas da solidão e da rejeição. Ainda que o corpo físico não responda com tanta rapidez às demandas do dia a dia, os ganhos produtivos podem ser maiores, graças à ajuda do cérebro. Aprendemos a nos abrir para novas experiências e a dar mais importância à reflexão. A impulsividade perde lugar para as decisões amadurecidas e acertadas.

Sem crises


Pode parecer contraditório dizer que o melhor da vida virá quando o que mais se comenta sobre esse período é a chegada da crise da meia idade. Mas essa crise tende a ser, justamente, um marco.

"Quando o corpo começa a entrar no processo de envelhecimento, temos a chance de olharmos para dentro. Se a crise vier, tende a ser extremamente produtiva, porque nos ajuda a evoluir", defende a psicóloga e especialista em Felicidade Angelita Scárdua.

Portanto nada de desespero. Aproveite para se dar o direito de recusar convites para reuniões chatas de amigos, para planejar aquela viagem sem os filhos adolescentes e para colocar em prática tudo aquilo que até então ficou na "geladeira" à espera do tempo certo. Ele começa agora.

"Eu me sinto no ponto de equilíbrio da minha vida", diz o policial militar Leonardo Alves Pinheiro, que chegou aos 40 pronto para aproveitar o que conquistou. De família humilde, de São Gabriel da Palha, ele chegou a Vitória aos 18 anos, sozinho. Hoje, no apartamento de frente para o mar, em Vila Velha, aproveita a maturidade. "Aprendi a curtir a minha família e a me dar o direito de viajar pelo menos duas vezes por ano", diz. E completa: "Hoje, me sinto seguro para mudar o que ainda tiver que ser mudado, sei dizer ?não? aos meus filhos com tranquilidade, quando é preciso, e encaro a vida com mais naturalidade. São coisas que só se ganha com o tempo", ensina.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

RS confirma terceira morte provocada pela gripe suína

A Secretaria Estadual da Saúde disse que a situação é de normalidade, sem qualquer característica de epidemia

Agência Estado

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS) do Rio Grande do Sul confirmou o terceiro óbito provocado pela gripe A (H1N1), conhecida como gripe suína, neste ano no Estado. A vítima é uma mulher de 42 anos, residente em Pelotas, que foi internada no dia 6 de junho e morreu no dia 11. Segundo nota da Secretaria Estadual da Saúde, ela não estava vacinada e apresentava quadro de baixa imunidade.

Antes da mulher de Pelotas, a gripe A (H1N1) havia matado uma mulher de Anta Gorda, de 48 anos, no dia 6 de junho, e um homem de Bagé, de 71 anos, no dia 9 de junho. Neste ano, foram notificados 167 casos suspeitos, dos quais seis foram confirmados, com três óbitos. Outros 119 foram descartados e 42 estão em investigação.

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A Secretaria Estadual da Saúde disse que a situação é de normalidade, sem qualquer característica de epidemia. Lembrou, ainda, que também foram notificadas duas mortes pelo vírus da gripe comum. E anunciou, como medidas para manter a situação sob controle, o reforço na divulgação de medidas preventivas, a distribuição do medicamento antiviral para tratamento sob risco de agravamento de seu quadro gripal e a ampliação do estoque de vacinas, que tinha 180 mil doses e recebeu mais 100 mil nesta semana.

Edmundo é levado para cela em delegacia de São Paulo

Ex-jogador foi detido em um flat na madrugada desta quinta, e aguarda transferência da capital paulista para o Rio de Janeiro

GloboEsporte.com

Edmundo em 1995, após a batida que acabou na morte
de três pessoas no Rio de Janeiro

Edmundo, que foi localizado pela polícia em um flat no Itaim Bibi, região nobre de São Paulo, durante a madrugada desta quinta-feira, foi levado por volta das 9h da sala do delegado titular do Setor de Investigações Gerais (SIG), da 3ª Seccional em Pinheiros, na Zona Oeste, para uma cela na carceragem da delegacia. O ex-jogador assinou documentos relativos à sua prisão.Às 9h, Edmundo aguardava equipes da polícia fluminense para levá-lo ao Rio de Janeiro. O advogado Arthur Lavigne, que defende o ex-jogador, ainda não havia chegado a São Paulo. Entretanto, um outro defensor foi enviado para acompanhar os trâmites.Na madrugada, Edmundo passou por exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal de São Paulo. Durante a abordagem, ocorrida por volta das 2h, o ex-jogador tentou ligar para seu advogado, mas não conseguiu. Segundo o delegado Eduardo Castanheira, responsável pela detenção, o ex-jogador não esboçou reação ao ser abordado por policiais civis.Edmundo era considerado foragido da Justiça. A Vara de Execuções Penais (VEP) do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) expediu mandado de prisão contra Edmundo na noite desta terça.
O ex-jogador foi condenado em 1999 a quatro anos e seis meses de prisão por homicídio culposo, após o juiz rejeitar a alegação da defesa de prescrição do processo em que Edmundo responde por acidente de carro, em 1995.
A polícia do Rio informou que vai buscar ainda nesta quinta-feira o ex-jogador. O delegado titular da Polinter do Rio, Rafael Willis, disse que está se informando a respeito dos trâmites legais para a transferência. O delegado verifica, por exemplo, se Edmundo será levado em um carro da Polícia Civil.

-SEM TERRA, SEM GOVERNO-


Nos últimos meses, a Reforma Agrária tem sido foco das atenções, pela sua necessidade imediata; pela violência descabida com que o “movimento de ocupação” é, recebido, e, principalmente, pelo descaso das “autoridades (in) competentes”
È simplesmente absurdo o fato de que, reeleição presidencial, “CPI” e até mesmo a candidatura do Rio de Janeiro à Sede da Copa de 2014 sejam mais importantes ou mais dignos de atenção que a miséria, a vontade, ou melhor, o sonho de ser ter um “pedacinho de chão” para que se produza, trabalhe e, com dignidade, se consiga o “ pão de cada dia”.
Há cada dia, pessoas indefesas, armadas apenas da vontade de vencer, são, literalmente abatidas, eliminadas, por verdadeiros “capangas”, jagunços, dos poderosos “senhores de terras improdutivas”. Enquanto isso, nos refrigerados e luxuosos gabinetes governamentais, nada mais se faz, se o fazem, é debater à respeito! E à cada minuto de “ debate”, crianças ficam órfãs de pai, mãe, ou de ambos, vendo a terra, outrora tão sonhada, agora manchada de sangue, marcada pela saga infeliz de quem apenas desejou mais, quis ser feliz e ter um futuro.
Exceções à parte, na maioria das vezes, nem tudo se baseia em interesses extra-sindicato e, além disso, o País tem a CUT, a CGT  e até mesmo o MST que merece!
Digo isso porque os tais “invasores” são, nada mais, nada menos, que bravos guerreiros, à quem esta Pátria não se faz pr merecer! E mais ainda: o antigo”Celeiro do Mundo”, hoje despreza o cilo, aprisiona o arado e aduba as suas terras improdutivas, e inférteis com o sangue daqueles que cultivam esperança.
Quantas mortes, meu Deus, serão necessárias para quebrantar os corações dos que matam?Quantas vidas, quantos brasileiros serão sacrificados para que o País reconheça e acolha os sonhos de se seu povo humilde, miserável e sonhador?   

Acidente envolvendo ônibus da 1001, carreta e caminhão deixa 40 feridos na BR-101

Terça-feira, 14 de junho de 2011 (Foto: Campos 24 Horas)




Um grave acidente na manhã desta terça-feira (14), envolvendo um ônibus da 1001, que fazia linha São João da Barra/Rio e trasnportava 42 passageiros, um caminhão e uma carreta, na Rodovia BR-101, em Ibitioca, Campos, deixou 40 pessoas feridas (26 atendidas no HFM e 14 levadas para o Posto Médico de Ururaí, a UPA de Guarus e o Hospital São José, que receberam atendimento médico e foram liberadas). O engarrafamento no local chegou a 10 km nos dois sentidos da rodovia. Equipes da Prefeitura de Campos se juntaram às da Autopista Fluminense e Corpo de Bombeiros no socorro as vítimas.
Inicialmente, a carreta placa AKW-4831-Paranavaí/do Estado do Paraná, carregada com gêneros alimentícios, trafegava no sentido Rio-Campos, e bateu na traseira do caminhão placa KUX-1213/Campos, que transportava pedras. Logo depois, colidiu de frente com o ônibus da 1001,placa LUF-0398, que seguia no sentido Campos-Rio, depois de ter saído às 6h do município de São João da Barra (SJB) com destino à capital Fluminense.
As vítimas foram encaminhadas ao Hospital Ferreira Machado (HFM), algumas em estado grave. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) recebeu apoio da Guarda Civil Municipal (GCM), que auxiliou a saída das ambulâncias que socorreram as vítimas para o HFM.
Confira a relação atualizada de feridos atendidos no Hospital Ferreira Machado:
  1. Alamir Rangel Porto, 81 anos
  2. Alexandro da Silva Paravidino, 35 anos – passou por cirurgia e está em estado regular no repouso extra
  3. Raquel Ferreira Rangel Gomes, 22 anos
  4. Kleber Luciano Rocha Silva, 32 anos
  5. José Augusto Mendonça, 62 anos – liberado
  6. Amaro Rangel Neto, 20 anos
  7. Ademir dos Santos, 50 anos
  8. Geilson Luiz Rangel, 45 anos
  9. Antonio José Campos da Silva, 54 anos
  10. Ziléa Silva Cardoso, 63 anos
  11. Lea Henrique Pereira, 68 anos – passou por cirurgia e está em estado grave na Unidade de Pacientes Graves (fratura de face, politraumatizada).
  12. Paulo Sérgio de Souza, 57 anos
  13. Almir Freixo Pinheiro, 76 anos
  14. Luiz Carlos Brasil Pessanha, 55 anos – passou por cirurgia, está em estado regular na clínica cirúrgica
  15. Luiz Alberto da Silva Azevedo, 56 anos
  16. Genilda Maria de Moraes da Silva, 70 anos
  17. Maria da Penha Nunes, 77 anos – liberada
  18. Elias de Souza, 69 anos – liberado
  19. Eva Margarida Reis de Souza, 69 anos
  20. Vanessa Camilo Gonçalves, 31 anos
  21. Antonio de Carvalho, 56 anos
  22. Manoel Pereira da Silva, 76 anos
  23. Denise Marília Esteves, 54 anos – liberada
  24. Regina Fátima de Souza, 56 anos
  25. Jorge dos Santos Serra da Silva, 43 anos – liberado
  26. Cláudia de Oliveira Victor
Das 26 vítimas que deram entrada no HFM, três passaram por cirurgia, quatro tiveram alta e as demais estão em estado regular no repouso extra do hospital. O Hemocentro continua precisando de doação de sangue. O Posto Médico de Ururaí, a UPA de Guarus, e o Hospital São José também receberam outras 14 vítimas, mas todas foram liberadas ao longo do dia. Três passageiros foram liberados ainda no local do acidente, após os primeiros socorros.
Em nota oficial a Auto Viação 1001 informou que está mantendo uma equipe de plantão no HFM para prestar toda assistência e acompanhar o quadro de saúde das vítimas do acidente. A equipe no local está avaliando o caso de cada paciente e agilizando todos os procedimentos necessários como transferências para outros hospitais.
O motorista Alexandro da Silva Paravidino, que é colaborador da empresa há três anos, segue internado em observação, após passar por cirurgia.
O ônibus da empresa tinha saído às 6h de São João da Barra, embarcou passageiros às 7h30, na Rodoviária de Campos e seguia com 42 passageiros mais o motorista para o Rio de Janeiro quando o acidente aconteceu por volta de 8h20.
Todos os pertences achados dentro do ônibus e no bagageiro foram recolhidos e estão à disposição na garagem da empresa, em Campos.


terça-feira, 14 de junho de 2011

ESSES “LOUCOS” FILOSOFOS E SUAS TEORIAS MARAVILHOSAS!

 
È inexplicável todo o prazer encontrado ao dedicar um pouquinho do nosso tempo em busca de indagações e respostas que, há muito tempo, vem sendo formuladas e encontradas por homens, ou melhor, por Homens, verdadeiros Mestres e guerreiros, que não contentavam – se com o comum, com a passiva e cômoda aceitação, a continuidade e o “marasmo” ideológico. E foram fundo, buscando e fazendo das suas descobertas, uma “bandeira” em defesa da real e verdadeira Evolução social, moral, ética, religiosa, cultural, cientifica e, sobretudo, pessoal; numa época em que qualquer coisa que não fosse de encontro aos fatos já estabelecidos, poderia ser taxado de loucura ou “perversão” (vide o próprio Sócrates). Apesar de tudo isso, estes Filósofos não esmoreceram e, conseguiram assim, introduzir na gama dos conhecimentos humanos, informações e contribuições importantíssimas que a nossa época – a atual – e as decorrentes, ainda devem a estes gênios e suas “duvidas”, inclusive, dúvidas que há muito tempo foram sanadas com alguma facilidade cientifica, mas que na época destes “deuses do saber”, eram desafios imensos.
O livro é deliciosamente sedutor, e nos faz pensar realmente na complexidade das coisas mais simples. Deuses da sabedoria (,) através da estória de Sofia, sutilmente, nos fazem devorar todos os elementos filosóficos da época em que o Saber já era um desejo irrequieto nos seres pensantes. O livro nos faz viajar e transporta-nos pelo tempo e nos mostra a importância de analisar e entender as minúcias dos elementos que nos cercam e dos que, subjetivamente, nos rodeiam.
Bom é saber que FILOSOFIA se assemelha à própria vida, pois enquanto existir, sempre haverá o “doce sabor” da coisa nova!
Obrigado Sócrates, Platão e todos os outros, famosos ou não,que nos ensinam à cada gesto, a ver a vida sob o fascínio e a riqueza que é o SABER CONSTANTE”!

Petrobras terá unidade para tratar óleo em São Mateus

Primeiros estudos técnicos mostram a viabilidade de construção de uma nova estação
13/06/2011 - 23h09 - Atualizado em 13/06/2011 - 23h09
A Gazeta
Denise Zandonadi

                                                         foto: Thiago Guimarães-Secom
                                     Audiência no Palácio Anchieta apresentou resultados das avaliações iniciais

O crescimento na produção de petróleo e gás no mar do Norte do Estado pode representar um novo investimento da Petrobras em São Mateus. Os primeiros estudos dos técnicos mostram a viabilidade de construção de uma nova estação de tratamento de óleo no município.

A informação foi dada, ontem, pelo gerente-geral da Petrobras no Espírito Santo, Luiz Robério Ramos, ao governador Renato Casagrande durante audiência no Palácio Anchieta.


Segundo Ramos, o projeto prevê a construção de um novo sistema de tratamento para receber o óleo produzido nos campos marítimos. O petróleo produzido no mar tem características diferentes, segundo Ramos, e além do mais é do tipo mais pesado.

A unidade da Petrobras no Estado já opera outras estações de tratamento, sendo uma delas na Estação Fazenda Alegre e outra na Fazenda Cedro. "Ainda estamos na fase do estudo inicial e não há um projeto completo elaborado", explicou Ramos.

Ele explicou para o governador que o plano estratégico da empresa prevê investimentos da ordem de US$ 13 bilhões no Espírito Santo entre 2010 e 2014. "Ainda não foi anunciada a revisão do plano estratégico. Porém, a previsão é que não ocorram mudanças no plano 2011-2015", afirmou ele.

Projetos
Entre os projetos destacados, está o Terminal Aquaviário de Barra do Riacho (Aracruz), que entrará em operação no final de setembro ou início de outubro. Na Unidade de Tratamento de Gás de Cacimbas (UTGC) já são produzidos 440 metros cúbicos de gás de cozinha (GLP) por dia.

Além da obra em Aracruz, a Petrobras aguarda a finalização da negociação entre o governo do Estado e os 10 proprietários rurais de Linhares cujas propriedades serão desapropriadas para a construção do Polo Gás-químico.

Segundo o secretário estadual de Desenvolvimento, Márcio Félix Bezerra, até o final deste mês o processo de avaliação das terras estará concluído. "Depois será feita a desapropriação formal para que a área, de cerca de 400 hectares no total, seja destinada à Petrobras", explica ele.

Descoberta recente cria nova província de petróleo 

Além de explicar ao governador Renato Casagrande sobre o projeto deste equipamento, Luiz Robério Ramos, que estava acompanhado do gerente do ativo de Exploração e Produção no Estado, Fernando Taboada, falou também sobre as mais recentes descobertas de óleo leve e gás nos blocos no litoral Norte, próximo ao campo de Golfinho e Canapu.

Já foram perfurados poços exploratórios nos blocos BM-ES-23 (65% Petrobras, 20% Shell e 15% Inpex), BM-ES-22 (75% Petrobras e 25% Vale) e BM-ES-32 (60% Petrobras e 40% Statoil) e encontrados óleo leve e gás. As descobertas já permitem dizer que uma nova província petrolífera na Bacia do Espírito Santo.

Novos poços serão perfurados para avaliação da reserva nestes blocos, segundo Ramos. "Mas, já podemos vislumbrar, nos próximos anos, mais investimentos na região por conta das descobertas que estão sendo feitas agora", comemora o gerente-geral da Petrobras.

Somente a estatal brasileira tem hoje nove sondas para exploração no litoral capixaba. Nos campos em terra, a empresa tem três sondas fazendo exploração e outras cinco em poços para produção. Há ainda outra sonda perfurando em bloco da Vale e no segundo semestre, a Perenco, em parceria com  OGX também começará a perfurar poços para exploração no litoral Norte.

"Há pelo menos 3 mil pessoas trabalhando no mar do Espírito Santos. O aluguel de uma sonda de exploração, que busca novas reservas, custa cerca de US$ 1 milhão por dia para as operadoras", explica Ramos. Os números devem aumentar nos próximos anos. (Denise Zandonadi)

Governador fará visita à plataforma P-57

O governador Renato Casagrande deverá visitar, com diretores da Petrobras, a plataforma P-57,  que está produzindo no campo de Jubarte, no Parque das Baleias, localizado no litoral Sul do Espírito Santo. A data está sendo acertada com a diretoria de Exploração e Produção da estatal e o gabinete do governador. A P-57 é uma plataforma do tipo FPSO (que produz, armazena e transfere óleo), cuja capacidade de produção é de 180 mil barris por dia. Na semana passada, a plataforma chegou à produção de 100 mil barris por dia, a partir dos seis poços já interligados à plataforma. Ao todo, porém, entrarão em produção 15 poços, o que fará a produção chegar aos 180 mil barris por dia. A visita à plataforma vem sendo adiada devido à dificuldade para conciliar as agendas da direção da Petrobras e o governador. São três plataformas do tipo FPSO produzindo hoje no Parque das Baleias,  no Sul.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Defensoria Pública

Conheça

A Defensoria Pública é o órgão estatal que cumpre o DEVER CONSTITUCIONAL DO ESTADO de prestar assistência jurídica integral e gratuita à população que não tenha condições financeiras de pagar as despesas destes serviços.

Isto porque a assistência jurídica integral e gratuita aos hiposuficientes é direito e garantia fundamental de cidadania, inserido no art. 5° da Constituição da República, inciso LXXIV, e a Constituição impõe à União, aos Estados e ao Distrito Federal o dever inafastável da sua prestação, diretamente pelo Poder Público e através da Defensoria Pública, determinando que a Defensoria Pública seja instalada em todo o país, nos moldes da lei complementar prevista no parágrafo único do art.134 (LC 80/94).

A gratuidade de justiça abrange honorários advocatícios, periciais, e custas judiciais ou extra-judiciais. Atente-se que assistência jurídica integral é mais que assistência judiciária, porque abrange, além da postulação ou defesa em processo judicial, também o patrocínio na esfera extrajudicial e a consultoria jurídica, ou seja, orientação e aconselhamento jurídicos.

Em conseqüência, a Defensoria Pública é instituição essencial à função jurisdicional do Estado, vale dizer, essencial à própria Justiça (art. 134 da Constituição da República). Com tais parâmetros institucionais a Defensoria Pública está tratada constitucionalmente no mesmo plano de importância que a Magistratura e o Ministério Público.

Sem a Defensoria Pública jamais se concretizaria minimamente o dever estatal de propiciar, a todos, acesso à Justiça, como também se esvaziariam consideravelmente os direitos fundamentais previstos pela nossa Constituição, como a ampla defesa e o devido processo legal, pois não teriam como defender esses direitos as pessoas que deles mais necessitam.

Lembre-se que no atendimento na área criminal, por força do princípio Constitucional da Ampla Defesa, qualquer pessoa poderá ter sua defesa patrocinada pela Defensoria Pública, e em caso de réus com posses, poderá o Juiz fixar honorários em favor do Centro de Estudos Jurídicos da Defensoria Pública.

Dessa forma, a essencialidade da instituição assume enorme transcendência. A Defensoria Pública é essencial à democratização da Justiça e à própria efetividade da Constituição.

De acordo com os dados do IBGE, mais de 70 milhões de brasileiros vivem abaixo da linha da pobreza, reclamando a urgente adoção de políticas públicas que visem a solucionar esse lamentável quadro social. Dentre essas indispensáveis medidas está a efetiva instalação das Defensorias Públicas nos Estados que ainda não atenderam à imposição constitucional, bem como o fortalecimento daquelas já existentes.

A Defensoria Pública teve sua origem no Estado do Rio de Janeiro, onde em 5 de maio de 1897 um Decreto instituiu a Assistência Judiciária no Distrito Federal (então a cidade do Rio de Janeiro). Nosso país é o único que deu tratamento constitucional ao direito de acesso dos insuficientes de recursos à Justiça, e a Defensoria Pública, com sua missão constitucional de garantir os princípios constitucionais de acesso à justiça e igualdade entre as partes, e o direito à efetivação de direitos e liberdades fundamentais (O DIREITO DE TER DIREITOS), desponta no cenário nacional e internacional como uma das mais relevantes Instituições públicas, essencialmente comprometida com a democracia, a igualdade e a construção de uma sociedade mais justa e solidária.

O Defensor Público

Os Defensores Públicos são pessoas formadas em Direito e que ingressam na Defensoria Pública com, no mínimo, dois anos de experiência, através de aprovação em um rigoroso concurso de provas e títulos. Na defesa dos interesses de seus assistidos os Defensores Públicos têm atuação no primeiro e no segundo graus de jurisdição, com titularidade e atribuições específicas em razão da matéria a ser examinada.

O Defensor Público é independente em seu mister, litigando em favor dos interesses de seus assistidos em todas as instâncias, independente de quem ocupe o pólo contrário da relação processual, seja pessoa física ou jurídica, a Administração Pública ou Administração Privada, em todos os seus segmentos.

A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro

Pioneira no Brasil e na América Latina, tendo surgido embrionariamente na década de 50 como Assistência Judiciária, a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro DPGE-RJ, com uma média anual superior a um milhão de atendimentos, é um modelo para todo o país.

Instituída na Emenda Constitucional nº 37/87 promulgada em 22 de julho de 1987, tem sua estrutura organizacional disposta na Lei nº 1.490 de 30/06/89 e Decreto nº 13.351 de 15/08/89.

A DPGE-RJ é responsável pelo patrocínio de cerca de 80% das ações em curso no Poder Judiciário do Estado, atuando em todas as instâncias judiciais, junto aos órgãos do Poder Judiciário; em Núcleos regionais para primeiro atendimento e aconselhamento jurídico, e em Núcleos Especializados para o atendimento em temas específicos.

Pela qualidade e eficiência do trabalho desenvolvido, a Defensoria Pública do estado do Rio de Janeiro foi considerada a Instituição mais eficiente do Estado, em pesquisa realizada pelo Instituto Superior de Estudos Religiosos (ISER), com 1.216 cariocas, em 1996. A chefia da Instituição tem procurado aperfeiçoar a assistência jurídica, por meio da descentralização, da informatização da sede e dos órgãos, e da atuação da Fundação Escola Superior da Defensoria Pública.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Ensine a cuidar do mundo

É de pequeno que se aprende a preservar o meio ambiente. E vocês, pais, têm de dar o exemplo

04/06/2011 - 18h28 - Atualizado em 04/06/2011 - 18h28
A Gazeta

Leonardo Quarto
foto: Vitor Jubini
 A promotora de Justiça Cláudia e o filho Plínio, 14 anos, fazem a coleta seletiva do prédio por conta própria: ela quer criar adultos conscientes

Ela esteve no primeiro encontro ambiental que foi realizado em Vitória, na década de 1980. Em casa, economiza água, energia, não desperdiça comida e fez por conta própria a coleta seletiva do prédio. Agora, toda essa consciência ambiental está sendo passada para os filhos. Cláudia Torres, promotora de Justiça de 49 anos, reza certinho a cartilha da preservação do planeta, mas acredita que só quando as futuras gerações encararem o cuidado ambiental como filosofia de vida algo vai mudar de verdade.

O comportamento dos filhos - Otto, 16 anos, e Plínio, de 14 - é fruto do bom exemplo. Na casa da promotora, oferecer recompensa como aumentar a mesada ou comprar presentes, caso alguma ação benéfica para o meio ambiente seja realizada, está fora de cogitação. Ensino na base da "obrigação" também não faz parte da filosofia dela. A ideia é formar adultos conscientes dando o exemplo.

Afinal, não adianta discursar sobre a necessidade de cuidar do meio ambiente e continuar tomando aquele banho demorado ou desperdiçando comida. Assim, a criança nunca vai entender que os recursos naturais têm fim - e que desperdiçá-los coloca em risco o planeta.

O consultor ambiental Valmor Souza vai além e provoca: é preciso repensar também o uso da tecnologia. "Não precisamos trocar tantas vezes de celular, por exemplo", diz, propondo acrescentar mais um "R" aos três que já existem (reciclar, reaproveitar e reduzir): repensar.

Reportagem multimídia fez o teste do lixo, da água e do desenvolvimento sustentável nas ruas de Vitória

Atitudes simples, como aproveitar o tempo livre com os filhos para visitar parques e áreas de conservação ambiental fazem a diferença. "Esse tipo de atitude cria vínculos com o verde. Com a atual dinâmica urbanista, as pessoas estão muito distantes do campo. É preciso voltar. Outra dica prática é criar uma horta em casa, para quem tem espaço. Tudo isso aumenta e fortalece o aprendizado", ensina Valmor Souza.

Preserve brincando
Uma alternativa para ficar mais próximo da natureza é frequentar os parques estaduais e nacionais. De norte a sul do Espírito Santo, não faltam opções de lazer que podem se transformar em uma aula sobre preservação ambiental. Confira algumas opções:

Parque Nacional do Caparaó
O mais novo "cinquentão" oferece ao turista cachoeiras de águas cristalinas, tem o terceiro maior pico do Brasil, com 2.892 metros, e oferece vasta fauna e flora. O parque faz divisa com Espírito Santo e Minas Gerais. Visitas devem ser agendadas com antecedência. É só ligar para os números (32) 3747-2086 e (32) 3747-2943, ou (28) 3553-0679, para informações turísticas.

Parque Estadual Paulo César Vinha
Situado entre o sul de Vila Velha e a região nordeste de Guarapari, o parque fica a apenas 30 minutos da capital. Suas principais atrações são mergulho, acesso a lagoas, dunas e áreas de manguezal, além da variedade das espécies de frutos. O horário para visita é das 08 às 17 horas. Passeios em grupo devem ser agendados previamente. Mais informações podem ser conseguidas pelo telefone 3242-3665.

Parque Estadual de Itaúnas
Concentra vários ecossistemas, entre eles dunas, manguezal e mata Atlântica. No parque são oferecidos passeios guiados a cavalo, caiaque, canoa, bicicleta, jipe, ou até mesmo a pé. Ele fica localizado a 30 quilômetros da sede, Conceição da Barra, e está aberto para visita das 08h30 até às 17h30. Os passeios devem ser agendados com antecedência de até dois dias. O contato pode ser feito pelo telefone 3762-5196.

Parque Estadual da Cachoeira da Fumaça
Localizado entre Alegre e Ibatiba, no sul do Estado, o parque fica a 228 quilômetros de Vitória e conta com cachoeira e trilha. Ele funciona todos os dias, de 08 às 17 horas, e o contato pode ser feito pelo telefone (28) 9904-4824. Para fazer trilhas com grupos maiores, a visita deve ser agendada.

Ecologia ainda é assunto tabu nas famílias

Já pensou em quantas vezes a conversa em família aborda o tema meio ambiente na sua casa? Segundo uma pesquisa feita pelo Núcleo de Estudo de Percepção Ambiental da Univix (Nepa), em 70% das famílias o assunto é pouco debatido. "Esse número é violentamente grande", lamenta o engenheiro ambiental e coordenador do núcleo, Roosevelt da Silva. Para ele, o conteúdo trabalhado nas escolas muitas vezes não é devidamente debatido nas residências. Portanto, que tal dar uma olhada no que a escola vem fazendo, e a partir daí incentivar as criaças?


quarta-feira, 8 de junho de 2011

Presidente do STF diz que sistema judiciário é "danoso e perverso"

Do jornal Folha de S. Paulo
08/06/2011 - Ao participar de audiência no Senado para defender a PEC (proposta de emenda constitucional) que reduz o número de instâncias para apresentação de recursos no Judiciário, ele defendeu as mudanças como forma de agilizar decisões judiciais.
"O sistema não é apenas custoso e ineficiente, ele é danoso e perverso. Concorre para a proliferação das prisões preventivas ilegais, em dano da liberdade do cidadão", afirmou.
De autoria do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), a PEC propõe a execução das decisões judiciais logo após o pronunciamento dos tribunais de segunda instância (Tribunais de Justiça e Tribunais Regionais Federais).
O texto permite que se recorra ao STF e ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), mas tais recursos não impediriam a aplicação das decisões.
Para entrar em vigor, a proposta tem que ser aprovada no Senado e na Câmara.
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), afirmou que as mudanças permitem que os processos judiciais tenham mais agilidade.
Já a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) disse que falta credibilidade à Justiça de segunda instância para tomar decisões finais.

terça-feira, 7 de junho de 2011

"HÁ DE VIR O DIA EM QUE TODOS OS DIREITOS SERÃO RESPEITADO"

Ao longo do tempo, os homens, vez ou outra, se vêem cercados por situações diversas, que exigem-lhes  por meio de sujeição ou reação, o cumprimento de leis que visam regrar, regular, determinar e disciplinar o comportamento e criar normas à partir do direito, que, enquanto bem comum, possibilita à todos a possibilidade de se defender. O “seu espaço individual” enquanto homens e ser social.
Acontecem também circunstancias que lhes facultam a anulação, a negação ou ainda a perpetuação dos direitos de outros.
Diz-se a CRFB, todos são iguais perante a Lei, sem discriminação, humanamente falando estamos vivenciando uma época de separatismo, em todos os sentidos, como exemplo podemos citar: o dia de fúria no Rio de Janeiro, enquanto que os bombeiros lutavam pelos seus direitos trabalhistas foram massacrados e ate mesmo tratados como bandos, logo estes que colocam suas vidas em risco para nos salvar. Tendo em vista enquanto a cidade dorme eles salvam vidas. Esses trabalhadores entre outros militares que prestam o mesmo serviço nesta área de risco merecem todo respeito, dignidade e o nosso agradecimento em nome de toda a classe militar, que não tem nenhuma garantia a seu favor, podemos citar por exemplo o FGTS entre outros.
Excelentíssimo Senhor Governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral é com mais digno respeito e admiração por sua pessoa, mas como político deixo aqui o meu repudio pela sua atitude, como eleitora assídua impugno a sua decisão pelo ato cometido aos nossos heróis bombeiros.
Não defendo o comodismo, nem condeno a tentativa de mudança.
independentes de razões e outras que não as necessidades coletivas e individuais dos seres humanos. E, “neste dia, juntamente com o sol, nascerá à esperança na construção de uma sociedade mais justa, digna e feliz”.
Pense nisso governador!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
A tragédia do Rio de Janeiro servirá de exemplo e de crescimento para povo em 2012.

domingo, 5 de junho de 2011

- “POLÍTICA X CIDADANIA -


Normalmente, se questionado, o povo demonstra até uma certa “revolta”, levando-se, principalmente, em consideração alguns inúmeros acontecimentos no cenário político municipal, estadual, nacional e internacional. O que não se percebe, no entanto é que “política” é tudo o quanto nos rodeia, ou seja, não se basta somente às questões que envolvam o Executivo e o Legislativo. Está implícita em cada ato que praticamos como “simples” cidadãos.
Política, em seu sentido mais exato quer dizer “ciência dos fenômenos relativos ao Estado; arte de bem governar os povos; habilidade no trato das relações humanas”; porém, hoje já se sabe que qualquer relação que diga respeito principalmente à cidadania está estreitamente ligada à política como um meio de prover, defender e assegurar direitos e deveres inerentes ao meio como função social.
O que temos que observar é que a política é feita em todos os momentos de nossas vidas, desde quando nascemos até a nossa morte. E não somos meros espectadores das ações políticas; atuamos, até sem notarmos, como protagonistas de tudo. Ou seja, até mesmo quando não esperamos, estamos fazendo política.
Por exemplo, as nossas relações de amizade são exercidas tendo por base a política. Isto é, não podemos, sinceramente, ser amigos de todas as pessoas que conhecemos. Ideal seria se fôssemos; porém, alguns deles naturalmente se destacam em função de participar mais ou menos de nosso cotidiano e a esta “seleção natural” também podemos chamar de “política”. Outro exemplo: em nosso ambiente de trabalho, além da hierarquia normal, espera-se de nós, no mínimo, que façamos a nossa parte, desenvolvendo acertadamente as nossas funções, levando, gradativamente, o sucesso como objetivo final de toda uma cadeia produtiva a que se destina o nosso processo labor ativo. E não pára por aí; a política se estende ao nosso trato com a vizinhança, com a nossa rua, com o nosso bairro, com o nosso município – enfim - , com tudo o quanto nos diga respeito como subproduto de nossa cidadania.
Mas, voltando à discussão como, geralmente, se faz sobre a política – a do Poder sobre a população - , mais que se “revoltar” com todo o processo político ao qual estamos expostos, torna-se, cada vez mais, necessário que façamos uma profunda e séria reflexão sobre como ou quando estamos finalizando a nossa responsabilidade. E não adianta vir com aquelas “pérolas” do tipo “Ih, não quero nem saber de política!...”. Não adianta, pois não se torna suficiente esta “omissão” ou “transferência de responsabilidade” para que se mude, se altere ou se moralize o quadro político  em que estamos vivendo. Não basta apenas se abster, se anular ou, diante da escolha e exercício do voto, priorizar o “toma lá, dá cá...” como forma seletiva de se eleger quem se propõe desfrutar de qualquer cargo eletivo que nos represente. É preciso muito mais; é preciso saber e fazer a escolha certa, pois esta “política eventual” – a qual se atrela muito mais comumente à sociedade em geral – tem que ser baseada principalmente em boa vontade, bons exemplos e realizações que qualifiquem verdadeiramente o candidato como merecedor da confiança popular; por isso, tem-se que analisar a nossa política atual e verificar – de forma imparcial – quem tem realizado e quem só promete realizar o nosso progresso.
Outra observação, em especial, agora, aos que pleiteiam os nossos votos: o povo não pode, não deve, não quer e não vai (!!!) ficar sentado, assistindo às mais vis e desagradáveis manifestações de “picuinhas” e diferenças – sejam elas ideológicas, partidárias ou quaisquer outras que aos candidatos possam parecer necessárias – em função de escolher (via agressões e falácias) quem vá governar ou legislar em função do nosso município. Queremos além da boa vontade, dos bons exemplos e das possíveis realizações, uma base digna que possa realmente estabelecer méritos a quem queira-nos representar tanto na Câmara dos Vereadores quanto em nossa Prefeitura Municipal. E a dignidade é o mínimo que vocês podem nos oferecer em troca de nossa confiança.
Outro alerta: não é partido político que vence eleições; quem vence são os candidatos, tendo por base o seu trabalho, o seu interesse em sanar as necessidades do povo e a sua experiência no âmbito político-social. O novo, nem sempre, é o melhor...
Ao povo: não façam dos processos políticos um meio de coibir a sua mais pura expressão de cidadania, evitando que a democracia tão jovem e desejada entre nós venha a sucumbir. Dêem as costas, literalmente, a qualquer candidato que não preze e nem priorize as nossas necessidades em função de buscar apenas sua auto afirmação pessoal em detrimento do respeito à ética e à dignidade de seu (s) adversário (s) político (s).
As eleições vêm e vão. As nossas necessidades podem ou não ser sanadas ou permanecer povoando as nossas amarguras, decepções e desesperanças. Só depende de nós que a nossa vida mude e que tanto o nosso município, quanto o nosso Estado ou País sejam perfeitamente a realização de nossos sonhos e não a perpetuação de nossas utopias eleitorais.
A escolha é nossa; o voto é nosso, como nossas também são as necessidades de ter uma vida melhor.
A cidadania também é isso: politizar os nossos anseios e saber como assegurar as nossas soluções.

-“É MUITO FÁCIL VIVER!”-

        
Existem pessoas que, invariavelmente, só fazem reclamar da vida e das dificuldades que juram ter.  Imaginam, enxergam e identifica problemas gravíssimos e barreiras intransponíveis nas coisas mais simples, o que chega a ser totalmente injustificável.
Na verdade, este “excesso de impotência” se configura como uma total pobreza de espírito como uma horrenda carência de coragem, serenidade e até de sabedoria. A final, que graça teria uma vida cujas necessidades essenciais fossem sanadas com a facilidade que tais pessoas temam em querer ter? E que valor teria qualquer luta se, em confronto com a primeira dificuldade, desistíssemos?
A estas pessoas pode-se atribuir o título de pessimistas (ou, ainda, de “pré-fracassado”). Nunca encontram satisfação no que conseguem ou força interior suficiente para lutar por algo melhor. Prefere sucumbir ao desespero a continuar desejando e lutar por seus desejos.
Nem se dão conta que já bastam s próprias necessidades de cada um e saem, pela aí propagando e disseminando as suas frustrações e melancolia  como se fosse, o mundo inteiro, culpado por seus infortúnios. Sentem dó de si mesmo, fazendo-se sempre de “vítimas” do próprio acaso ou de uma “predileção” do destino, de Deus ou de quem acreditem reger a sua vida além de sua inércia existencial.
Tais pessoas deveriam investir a energia que gastam para maldizerem suas vidas em função única de tentar reverter o quadro, inverter os fatos e ser feliz apesar de todos os pesares.
Hoje, aliás, embora existam muitas dificuldades naturais, por maiores que sejam, ainda assim, é fácil viver e ser feliz, pois  a vida reserva muitas surpresas a quem persevera com determinação, fé e esperança grande o bastante para fazer com que os sonhos se realizem por si só.
E não se esqueçam os pessimistas de plantão que, “por mais escura que seja à noite, há sempre um raio de sol ao amanhecer”. Pode até parecer “piegas”, porém, há algo mais “cafona” que se achar um pobre coitado, cuja vida mais parece um interminável capítulo daqueles dramalhões mexicanos?
Que “caia a ficha” e que todos “se toquem” que o “grande barato” da vida é “curtir” cada momento como se fosse o penúltimo, precedendo, sempre, um momento melhor, mais intenso, satisfatório e digno de toda a gratidão possível.
Há muito mais coisa a fazer na vida que ficar se lamuriando com a sua suposta impotência.
Falei?!?